domingo, 12 de setembro de 2010
Mar de dentro
Penso melhor quando escuto apenas a minha frequência
Meu coração em seus movimentos potencialmente vitais...
Hora de apreciar,a amplitude do meu interior.
Tentar entender o calor que expiro,o ar gelado que inspiro...
Me sinto bem contemplando o mar,
Eu e o barulho incessante das ondas.
O vento tirando meu cabelo de sua calma habitual.
Acho que o tempo para
quando contemplo meu mundinho
onde eu sou a grande criadora.
Eu imagino viagens que ainda farei,
Eu relembro as que já fiz.
Eu sinto saudade da infância,
sinto o cheiro da terra molhada,
eu me vejo crescer.
Eu sinto falta do que já foi,sinto falta de mim...
E sigo pensando...
Tento entender meus conceitos.
Tento desfazer meus castelos de areia
Explico minha cadência e reflito meu vazio.
Dentro de mim moram muitas Renatas
todas elas em guerra
pra ver quem coloca a cabeça pra fora
E a solidão opcional segue
E me sinto tão livre
Começo a voar por cima das ondas,
o mar escuro o cheiro doce
Eu tento encostar a ponta dos dedos na linha do horizonte.
tento acariciar a minha solidão
E celebro a vida,celebro a minha alma
o devaneio e a minha falta de definição.
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2 comentários:
Renata, quão profunda tuas letras, essas de intenso devaneio.
Quantas renatas dentro de ti, muitas intrusas encorporando numa a se perder.
Sois de riqueza impar minha querida.
Sois uma apenas, esta a viver em plenitude, mantendo a porta aberta para entrar a boa nova e sair as coisas que já viveste e torna-se passado.
Olha eu muito te compreendo, porque grande foi meu sofrimento. Buscando o amor estou e acredite, estou ensaiando pra ser feliz.
Fica bem. Você nasceu para a ventura de buscas e realizações.
Feliz dia pra ti
Bjs
Livinha
Renata, como é bom esta sensação de bem estar, de paz, que nos invade nestes momentos em que nos sentimos em paz com a natureza, com nossos pensamentos e sentimentos. Como é bom produzir poesias como as tuas. Parabéns. E paz...
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